Tradicionalismo
significa manter os costumes dos antepassados e da historia do Rio Grande que teve seus bons e mals momentos. Cultura também é relacionada ao
aprendizado incorporado através dos tempos por um povo. As culturas demoram
décadas, séculos para se legitimarem, pois são obras humanas muito difíceis de
serem construídas, mesmo assim existes pessoas que acham que tem o direito de altera-la ou aproveitar-se dela para auto-promoção.
O gaúcho, seja ele Gaucho de Raiz ou de Tradição é conhecido por manter viva as tradições, que são cultuadas em todos os cantos do Rio Grande do Sul e em qualquer lugar do mundo onde se possa encontrar um grupo de gaúchos tradicionalistas.
Isso comprova que a tradição construída no Rio Grande do Sul é forte. O convívio nos CTGs é a marca registrada da verdadeira
cultura dos pampas.
Existe, no Rio Grande do Sul e em outras regiões, um movimento que alguns chamam de Tchê Music. Esta nova tendência está tentando incluir novos ritmos diferentes dos que são cultivados há gerações, alterando as danças e o jeito de se vestir nos bailes, descaracterizando até as pilchas.
Dentre os ritmos destacamos o Maxixe
(Dança aonde o peão dança muito próximo a prenda entrelaçando as pernas. Muito
semelhante ao Forró.) que em nenhum momento é e nem vai ser uma dança
tradicionalista gaucha. Uma espécie de “Samba” adaptado a algumas danças
tradicionalistas também conhecido como Maxixe “Sambadinho”. Sem falar em outras atrocidades como passos
sem fundamento nem ritmo e até passos executados rudemente maltratando nossas
prendas, apenas para satisfazer o ego e poder dizer que dentre todos no baile
ele´s foram os que mais chamaram atenção.
Ora, os grupos e os cantores mais tradicionais do rio grande do sul fazem shows pelo Brasil inteiro, sem abrir mão da tradição mais pura, levando por estes pagos a cultura gaúcha nas pilchas e nas músicas que cantam.
A cultura gaucha é feita de
confraternização como, por exemplo, as rodas de chimarrão; De grandes festas
como as costeladas ao fogo de chão, os bailes campeiros, gineteadas, etc.. Então, por que utilizar dessa cultura e seus
instrumentos para a sua autopromoção.
Até hoje os nomes que se destacam na
cultura gaucha são de grandes artistas da musica, poetas, escritores, entre
outros, e não de alguém que resolveu alterar as danças ou as culturas só por
que acha melhor ou mais bonito no seu ponto de vista.
Por isso, tradição e
cultura não se modificam.!!!
Não condenamos ninguém, afinal todo modo
de expressão, seja na dança ou nos costumes, deve ser respeitado. Mas quem quiser criar um novo movimento que o faça
independente da cultura predominante, não se aproveitando da força do movimento tradicionalista gaúcho para incutirem novas idéias.
Felizmente, aqueles que honram as tradições repudiam essas tentativas de
incluir novos ritmos e tantas outras invenções que, por certo, virão no seu
rastro, que descaracterizam até a indumentária do gaúcho autêntico. Da mesma
forma, que busquem um espaço próprio para divulgar este novo movimento, longe
dos CTGs.
Os verdadeiros CTGs vem de gerações, sendo o lugar onde se vive e se divulga a
cultura dos que amam os costumes autênticos do Rio Grande. Vamos lutar para
que as novas gerações continuem levando no peito o orgulho de ter nascido
neste pago, cultivando a cultura e a tradição herdada dos seus antepassados,
sem modismos e outros interesses colocados acima da manutenção desses valores.
Texto Original : Vilnei Costa
Alteração e Complementação: William Beckert - Academia Herança do Pampa
acho que mesmo que alguns gauderios pilchados dancem o maxixe ninguem tem o direito de falar nada pois cada um é cada um e não é uma dança diferente que vai definir quem a pessoa é , pois alguns podem gostar de dançar maxixe ao invés de uma vaneira e outros de dançar vaneira ao invés de maxixe acho que primeiramente deve aver o respeito entre cada um .
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